Pesquisa: por quê não?
Depois de um ano e alguns meses na Iniciação Científica decidi encerrar minha experiência, pode parecer estranho no primeiro momento, já que sempre desejei essa área do conhecimento como já citado aqui. Entretanto, a Clínica me encantou, sim, mais uma surpresa. Agora no fim do quarto semestre, se forma uma estudante completamente diferente da que entrou, o anseio agora não é mais a intervenção e sim o diagnóstico. Nesse sentido, sair da pesquisa também foi para ter mais tempo dedicado à clínica através das ligas acadêmicas.
É claro que com a supremacia cada vez maior da Medicina Baseada em Evidências não podemos negligenciar as pesquisar, elas são fundamentais para construir Diretrizes e Consensos acerca das doenças, diante de evidências que garantem o melhor para o paciente. Não obstante, minha experiência na pesquisa me revelou que eu não quero ser a pessoa da primeira linha, que esboça o projeto e fica em laboratórios, ao passo que minha prática no hospital me encantou ainda mais sobre a atuação da medicina.
Todavia, não exclui a pesquisa de toda a prática, com outro olhar quem sabe poderia retornar, mas no momento o meu foco são as ligas acadêmicas. Já que me dá mais realização profissional.
